- XV: Pinzon descobre a região ao avistar um Cabo no Nordeste Setentrional (há enorme debate entre o Cabo Branco, Mucuripe e São Roque).
- XVI: A região se torna a principal economia do país graças a sacarose exportada (ou seja, domina os setores primário, secundário e terciário da economia brasileira original). Nessa época anglo-franceses e nativos tentam se opor ao expansionismo das potências ibéricas (as regiões acima de Olinda por exemplo foram controladas por ingleses e franceses durante vastas décadas dos séculos XVI e XVII). Principais exportadores de sacarose e maiores economias (tanto do Nordeste quanto do Brasil): Paraíba, Itamaracá (que ainda aparece em muitos mapas europeus do século XVII, contradizendo assim a historiografia tradicional), Pernambuco (leste da capitania, se destacando Olinda e a mata norte - e só posteriormente a comarca alagoana) e Bahia (principalmente o recôncavo). A pecuária pioneira é introduzida na zona da mata e o comércio de madeira de brazza (palavra de origem celtíbera, que daria origem ao termo Brasil - indica algo como vermelho incandescente, vivo) se concentra principalmente nas áreas onde o poderio Ibérico era mais frágil (anglo-franceses e nativos fundam feitorias e fortins de madeira entre a baía de São Domingos e a baía da Traição, mas também na costa sudeste do RN - tudo isso ao norte de Itamaracá).
- XVII: A região passa a dominar também a pecuária brasileira. Após a conquista dos espanhóis (no trono português) contra anglo-franceses e nativos, os holandeses atacam e fundam a Nova Holanda (as duas principais cidades neerlandesas no Nordeste Sulamericano passam a ser Frederickstaadt e Mauristaadt). Nessa altura havia dezenas de indústrias exportadoras de sacarose (denominadas nessa época de engenhos de transformação) entre ambas (a maior concentração geo-econômica do período).
- XVIII: NE-MG passa a ser o eixo econômico do país (sacarose, pecuária e minérios). A migração de um cérebro empreendedor luso-cearense para Pelotas acaba por começar a destruir a supremacia nordestina na pecuária via crescimento da pecuária sul-gaúcha.
- XIX: NE-RJ-SP passa a ser o eixo do país com a decadência mineira. Em 1801 por exemplo, antes da família real fugir da ocupação napoleônica e com a exaustão das minas, o Nordeste já tinha recuperado a sua liderança isolada (porém com o pós-1808, o Rio começaria a emergir, e somente várias décadas depois o café faria São Paulo e secundariamente o Sul de Minas ibidem).
- XX: Enorme perda de peso da região, que ainda continua entre as maiores. Factores tais como o centralismo Getulista, militar e cia destroem a competitividade regional; os arquipélagos econômicos coloniais e imperiais foram destruídos para dar lugar a um centralismo ainda pior que o da época do Império Monarquista). O estado mais beneficiado foi São Paulo, porém estados vizinhos se aproveitaram também de modo secundário.
- XXI: A economia do Nordeste volta a ganhar fôlego e cresce acima da média. O centralismo excessivo do século XX acabou causando migrações descontroladas, o que gerou decadência urbana no Centro-Sul, saturação de mercado, favelização, etc. Chegou a um ponto em que os skylines de várias capitais nordestinas apresentam grau de atualização bem maior que os envelhecidos edifícios de grandes cidades do Centro-Sul, a exemplo de Porto Alegre, São Paulo, Rio, etc (indícios de decadência civilizacional, a exemplo de cidades como Montevideo, por exemplo - que acumulam muitos edifícios de décadas passadas, evidenciando assim uma certa estagnação urbanística e arquitetônica, ao contrário de zonas emergentes e/ou re-emergentes tais como Fortaleza, João Pessoa, etc).
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segunda-feira, 23 de julho de 2012
Linha do tempo a constituição histórica do nordeste
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