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segunda-feira, 23 de julho de 2012
Cordel Nordestino
Vou logo começar a falar
E do nosso falar que
Há diferenciação
Porque cada região
Tem seu jeito de falar
O Nordeste é excelente
Tem um jeito diferente
Que a outro não se iguala
Alguém chato é Abusado
Se quebrou, Tá Enguiçado
Enguiçar é Dar o Prego
Fofoca aqui é Fuxico
Desistir, Pedir Penico
Lugar longe é Caxaprego
Ladainha é Lengalenga
E um estouro é Pipoco
Qualquer botão é Pitoco
E confusão é Arenga
Fantasma é Alma Penada
Palavrão é Nome Feio
Agonia é Aperreio
E metido é Amostrado
O nosso palavreado
Não se pode ignorar
Pois ele é peculiar
É bonito, é Arretado
E é nosso dialeto
Sendo assim, está correto
É assim que a gente fala
E falando do sertão vou logo e dizer
Ai, como é duro viver
Nos Estados do Nordeste
Quando o nosso Pai Celeste
Não manda a nuvem chover.
É bem triste a gente ver
Findar o mês de janeiro
Depois findar fevereiro
E março também passar,
Sem o inverno começar
No Nordeste brasileiro.
Nos Estados do Nordeste
Quando o nosso Pai Celeste
Não manda a nuvem chover.
É bem triste a gente ver
Findar o mês de janeiro
Depois findar fevereiro
E março também passar,
Sem o inverno começar
No Nordeste brasileiro.
Foge o prazer da floresta
O bonito sabiá,
Quando flagelo não há
Cantando se manifesta.
Durante o inverno faz festa
Gorjeando por esporte,
Mas não chovendo é sem sorte,
Fica sem graça e calado
O cantor mais afamado
Dos passarinhos do norte.
O bonito sabiá,
Quando flagelo não há
Cantando se manifesta.
Durante o inverno faz festa
Gorjeando por esporte,
Mas não chovendo é sem sorte,
Fica sem graça e calado
O cantor mais afamado
Dos passarinhos do norte.
Nordeste dos literatos
De Amado e Alencar
Terra de Gonçalves Dias,
De Bandeira e Gullar.
Terra de Gilberto Freyre,
Da poesia e da prosa
Terra de Coelho Neto
E do grande Rui Barbosa
Terra de Castro Alves,
Suassuna, João Cabral,
Terra de Graciliano,
Patativa, fenomenal!
De Amado e Alencar
Terra de Gonçalves Dias,
De Bandeira e Gullar.
Terra de Gilberto Freyre,
Da poesia e da prosa
Terra de Coelho Neto
E do grande Rui Barbosa
Terra de Castro Alves,
Suassuna, João Cabral,
Terra de Graciliano,
Patativa, fenomenal!
Terra de tanto expoente,
Do cordel e do repente,
Do frevo alegre e fremente
Que chega pra incendiar.
Terra do tambor-de-crioula,
Do coco e do cupuaçu,
Do acarajé, da buchada,
Da cambinda e da cambada,
Ao som do maracatu.
Do cordel e do repente,
Do frevo alegre e fremente
Que chega pra incendiar.
Terra do tambor-de-crioula,
Do coco e do cupuaçu,
Do acarajé, da buchada,
Da cambinda e da cambada,
Ao som do maracatu.
E só pra terminar vou logo a falar
Não troco esse lugar por aquele que e "daculá"
Pois aqui tem riquezas e belezas que não existe em outro lugar!
Transposição do rio são francisco
A transposição do rio São Francisco se refere ao polêmico e antigo projeto de transposição de parte das águas do rio São Francisco, no Brasil, nomeado pelo governo brasileiro como "Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional". O projeto é um empreendimento do Governo Federal, sob responsabilidade do Ministério da Integração Nacional – MI. Orçado atualmente em R$ 6,8 bilhões, que prevê a construção de dois canais que totalizam 700 quilômetros de extensão. Tal projeto, teoricamente, irrigará a região nordeste e semi-árida do Brasil. A polêmica criada por esse projeto tem como base o fato de ser uma obra cara e que abrange somente 5% do território e 0,3% da população do semi-árido brasileiro e também que se a transposição for concretizada afetará intensamente o ecossistema ao redor de todo o rio São Francisco. Há também o argumento de que essa transposição só vai ajudar os grandes latifundiários nordestinos pois grande parte do projeto passa por grandes fazendas e os problemas nordestinos não serão solucionados. O principal argumento da polêmica dá-se sobretudo pela destinação do uso da água: os críticos do projeto alegam que a água será retirada de regiões onde a demanda por água para uso humano e dessendentação animal é maior que a demanda na região de destino e que a finalidade última da transposição é disponibilizar água para a agroindústria e a carcinicultura. contudo, apesar da controvérsia, tais finalidades são elencadas como positivas no relatório de Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) em razão da consequente geração de emprego e renda.
Segundo o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA), divulgado pelo Ministério da Integração Nacional, o projeto visa ao fornecimento de água para vários fins, sendo que a maioria seriam dedicados à irrigação: 70% para irrigação, 26% para uso industrial e 4% para população difusa. Prevê-se que o sistema de transposição esteja em plena operação entre 15 e 20 anos do início das obras.
A área de abrangência dos impactos divulgados pelo RIMA compreende uma faixa ao longo dos canais de transposição com 5 km de largura para cada lado. Uma das críticas que se faz ao projeto é a ausência de estudos sobre os impactos na bacia doadora e seus afluentes e nas bacias receptoras.
O RIMA relatou 44 impactos ambientais previstos devido à obra. Destes 23 foram considerados os principais. São eles:
- Impactos positivos:
- Aumento da água disponível e diminuição da perda devido aos reservatórios.
- Geração de cinco mil empregos durante a construção da obra (quatro anos), sobretudo nas cidades onde serão implantados os canteiros de obras. Entretanto, ao término das obras, não haverá um impacto significativo em termos de geração de empregos.
- Aumento a renda e o comércio das regiões atingidas. Durante a obra, haverá grande incremento no comércio e renda nas cidades que abrigarão os canteiros de obra. A longo prazo, a elevação do emprego e renda virão da agricultura irrigada e da indústria que serão conseqüência da transposição.
- Abastecimento de até 12,4 milhões de pessoas das cidades, através de sistemas de abastecimento urbano já implantados, em implantação ou em planejamento pelas autoridades locais.
- Abastecimento rural com água de boa qualidade. O projeto prevê a construção de chafarizes públicos em 400 localidades urbanas do sertão inseridas na região do projeto que não possuem sistema de abastecimento adequado.
- Redução de problemas trazidos pela seca, como a escassez de alimentos, baixa produtividade no campo e desemprego rural. 340 mil pessoas seriam beneficiadas, sobretudona Bacia do Piranhas-Açu (39%) e na bacia do Jaguaribe (29%).
- Irrigação de áreas abandonadas e criação de novas fronteiras agrícolas. Pode-se viabilizar, de acordo os estudos realizados, aproximadamente, 161.500 hectares, em 2025, sendo 24400 hectares para irrigação difusa ao longo dos canais e 137.100 hectares.para irrigação planejada.
- A qualidade da água dos rios e açudes das regiões receptoras será beneficiada com as águas do São Francisco.
- A oferta de água irá ajudar a fixar cerca de 400 mil pessoas no campo.
- Redução de doenças e óbitos gerados pelo consumo de água contaminada ou pela falta de água. Estima-se que baixará em cerca de 14.000 o número de internações provocadas por doenças de associação hídrica no ano de 2025 de uma previsão de 53 mil na ausência do projeto.
- Redução da pressão na infra-estrutura de saúde devido à diminuição dos casos de das doenças trazidas pelas águas impróprias.
- Impactos negativos:
- Perda do emprego da população nas regiões desapropriadas e dos trabalhadores ao término das obras.
- Modificação nos ecossistemas dos rios da região receptora, alterando a população de plantas e animais aquáticos. A criação de ambientes aquáticos distintos dos existentes, a alteração dos volumes de água nos rios receptores promoverá uma seleção das espécies. Peixes e outros organismos aquáticos são importantes na reconstrução da história biogeográfica das bacias hidrográficas. A alteração dos ecossistemas pode impactar no conhecimento da história da região.
- Risco de redução da biodiversidade das comunidades biológicas aquáticas nativas nas bacias receptoras. A seleção entre as espécies exóticas e nativas das regiões receptoras pode impactar na redução de espécies nativas.
- Introdução de tensões e riscos sociais durante a fase de obra. No início das obras, prevê-se a perda de emprego e renda nas áreas rurais devido às desapropriações, a remoção da população das regiões onde passarão os canais, imigração para as cidades em busca de emprego nas obras. Ao término da obra, a dispensa de trabalhadores podem ser focos de conflito.
- A desapropriação das terras e o êxodo das regiões atingidas alterará o modo de vida e os laços comunitários de parentesco e compadrio, que são muito importantes para enfrentar as condições precárias de vida de muitas comunidades.
- Circulação de trabalhadores por terras indígenas de duas etnias: Truká e Pipipã, gerando interferências indesejáveis.
- Pressão na infra-estrutura urbana nas cidades que irão receber os trabalhadores, aumentando a demanda por moradia e serviços de saúde. O aumento do nível dos reservatórios pode provocar doenças relacionadas à água, como dengue e esquistossomose. O contato com os operários das obras podem aumentar os casos de doenças sexualmente transmissíveis.
- A região do projeto possui muitos sítios arqueológicos, colocando-os em risco de perda deste patrimônio devido às escavações, nas áreas a serem inundadas pelos reservatórios e no curso dos rios cujo volume será aumentado.
- Desmatamento de 430 hectares de terra com flora nativa e possível desaparecimento do habitat de animais terrestres habitantes destas regiões. As espécies da flora mais relevantes são Caatinga Arbórea e a Caatinga Arbustiva Densa.
- Introdução de espécies de peixe prejudiciais ao homem na região, como piranhas e pirambebas, que se alimentam de outros peixes e se reproduzem em água parada.
- A diminuição dos volumes dos açudes provocará a redução biodiversidade de peixes.
- Alguns rios não têm capacidade para receber o volume de água projetado, inundando os riachos paralelos.
- Demais impactos citados no relatório:
Dos outros 21 impactos que constam no relatório, somente o primeiro listado abaixo é considerado positivo. Os demais são classificados como negativos, segundo a página 75 do RIMA. São eles:
- Aumento da recarga fluvial dos aqüíferos.
- Modificação no regime fluvial do Rio São Francisco.
- Redução da geração de energia elétrica no Rio São Francisco.
- Perda das receitas municipais que são pagos como compensação aos municípios onde se concentram as usinas hidrelétricas.
- Peixes e outros organismos aquáticos são importantes na reconstrução da história biogeográfica das bacias hidrográficas. A alteração dos ecossistemas pode impactar no conhecimento da história da região.
- Aumento das atividades de caça e diminuição da população de espécies cinergéticas devido ao desmatamento na fase de construção. Os animais ameaçados por estas atividades são os anfíbios,répteis, mamíferos e aves. Alguns destes animais encontram-se vulneráveis ou ameaçados de extinção regional, como o tatu-bola, a onça-pintada, o macaco-prego, tatuí, porco-do-mato e o tatu-de-rabo-mole.
- Diminuição da diversidade de fauna terrestre.
- Perda de terras apropriadas para agricultura.
- Instabilização das encostas no entorno dos corpos d´água.
- Geração ou incremento da erosão e carreamento de sedimentos durante a construção.
- Início ou aceleração dos processos de desertificação durante a operação do sistema.
- Alteração do comportamento hidrossedimentológico dos corpos d´água.
- Risco de eutrofização dos novos reservatórios.
- Risco de acidentes com a população durante a obra devido ao trânsito de máquinas e equipamentos.
- Aumento de emissão de poeira durante a construção e operação do sistema.
- Conflitos nas áreas de mineração pelas quais passarão as águas.
- Especulação imobiliária ao longo das várzeas por onde passarão os canais.
- Risco de acidentes com animais peçonhentos, sobretudo cobras.
- Aumento e/ou aparecimento de doenças: O aumento do nível dos reservatórios e das águas nos rios pode provocar doenças relacionadas à água, como dengue e esquistossomose. O contato com os operários das obras podem aumentar os casos de doenças sexualmente transmissíveis.
- Risco da proliferação de vetores: os canais, reservatórios e açudes são ambientes propícios ao hospedeiro da esquistossomose e vetores da dengue, malária e febre amarela.
- A propagação das doenças acima pode pressionar os serviços de saúde na região atingida.
Estes dados se referem ao relatório de impactos ambientais divulgados pelo governo. Segundo Jorge Khouri, então presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, este estudo de impacto ambiental se refere somente aos eixos a serem implementados. Os estudos sobre os impactos na bacia doadora e nas bacias receptoras não foram efetuados. A ausência de estudos sobre os impactos na foz também é questionada. Segundo Nota Pública do Comitê, após a regularização da vazão no rio, imposta pela operação das hidrelétricas, o avanço do mar no litoral norte de Sergipe provocou a destruição de dois povoados na Foz do Rio São Francisco, em 1998 e em 2005, estando esta região bastante sensível a novas intervenções.
É necessario reafirmar que não é calculável em valores exatos os danos totais que este projeto poderia causar, portanto é certo de que a lista acima é um Sumário, de forma que a lista desses impactos -tanto os previsíveis ou os não - se estende muito mais além dos pontos citados.
Linha do tempo a constituição histórica do nordeste
- XV: Pinzon descobre a região ao avistar um Cabo no Nordeste Setentrional (há enorme debate entre o Cabo Branco, Mucuripe e São Roque).
- XVI: A região se torna a principal economia do país graças a sacarose exportada (ou seja, domina os setores primário, secundário e terciário da economia brasileira original). Nessa época anglo-franceses e nativos tentam se opor ao expansionismo das potências ibéricas (as regiões acima de Olinda por exemplo foram controladas por ingleses e franceses durante vastas décadas dos séculos XVI e XVII). Principais exportadores de sacarose e maiores economias (tanto do Nordeste quanto do Brasil): Paraíba, Itamaracá (que ainda aparece em muitos mapas europeus do século XVII, contradizendo assim a historiografia tradicional), Pernambuco (leste da capitania, se destacando Olinda e a mata norte - e só posteriormente a comarca alagoana) e Bahia (principalmente o recôncavo). A pecuária pioneira é introduzida na zona da mata e o comércio de madeira de brazza (palavra de origem celtíbera, que daria origem ao termo Brasil - indica algo como vermelho incandescente, vivo) se concentra principalmente nas áreas onde o poderio Ibérico era mais frágil (anglo-franceses e nativos fundam feitorias e fortins de madeira entre a baía de São Domingos e a baía da Traição, mas também na costa sudeste do RN - tudo isso ao norte de Itamaracá).
- XVII: A região passa a dominar também a pecuária brasileira. Após a conquista dos espanhóis (no trono português) contra anglo-franceses e nativos, os holandeses atacam e fundam a Nova Holanda (as duas principais cidades neerlandesas no Nordeste Sulamericano passam a ser Frederickstaadt e Mauristaadt). Nessa altura havia dezenas de indústrias exportadoras de sacarose (denominadas nessa época de engenhos de transformação) entre ambas (a maior concentração geo-econômica do período).
- XVIII: NE-MG passa a ser o eixo econômico do país (sacarose, pecuária e minérios). A migração de um cérebro empreendedor luso-cearense para Pelotas acaba por começar a destruir a supremacia nordestina na pecuária via crescimento da pecuária sul-gaúcha.
- XIX: NE-RJ-SP passa a ser o eixo do país com a decadência mineira. Em 1801 por exemplo, antes da família real fugir da ocupação napoleônica e com a exaustão das minas, o Nordeste já tinha recuperado a sua liderança isolada (porém com o pós-1808, o Rio começaria a emergir, e somente várias décadas depois o café faria São Paulo e secundariamente o Sul de Minas ibidem).
- XX: Enorme perda de peso da região, que ainda continua entre as maiores. Factores tais como o centralismo Getulista, militar e cia destroem a competitividade regional; os arquipélagos econômicos coloniais e imperiais foram destruídos para dar lugar a um centralismo ainda pior que o da época do Império Monarquista). O estado mais beneficiado foi São Paulo, porém estados vizinhos se aproveitaram também de modo secundário.
- XXI: A economia do Nordeste volta a ganhar fôlego e cresce acima da média. O centralismo excessivo do século XX acabou causando migrações descontroladas, o que gerou decadência urbana no Centro-Sul, saturação de mercado, favelização, etc. Chegou a um ponto em que os skylines de várias capitais nordestinas apresentam grau de atualização bem maior que os envelhecidos edifícios de grandes cidades do Centro-Sul, a exemplo de Porto Alegre, São Paulo, Rio, etc (indícios de decadência civilizacional, a exemplo de cidades como Montevideo, por exemplo - que acumulam muitos edifícios de décadas passadas, evidenciando assim uma certa estagnação urbanística e arquitetônica, ao contrário de zonas emergentes e/ou re-emergentes tais como Fortaleza, João Pessoa, etc).
sábado, 2 de junho de 2012
Nordeste - As sub-regiões nordestinas
PARA QUE SE PUDESSE ANALISAR DE FORMA MAIS FÁCIL AS CARACTERÍSTICAS DA REGIÃO NORDESTE, O IBGE DIVIDIU A REGIÃO EM QUATRO ZONAS (SUB-REGIÕES):

Meio-Norte:
É uma faixa de transição entre a Amazônia e o Sertão nordestino.
Engloba o estado do Maranhão e o oeste do estado do Piauí. Esta zona
geográfica também é conhecida como Mata dos Cocais, devido às palmeiras
de babaçu e carnaúba
encontradas na região. No litoral chove cerca de 2.000 mm anuais, indo
mais para o leste e/ou para o interior esse número cai para 1.500 mm
anuais, e no sul do Piauí, uma região mais parecida com o Sertão, chove
700 mm por ano em média.O avanço da Agricultura nesta zona geográfica
ocorre sobretudo com a soja, mas também com arroz, milho e algodão. A
produção de soja, de algodão e de milho concentra-se no sul desta
sub-região, que faz parte do cerrado nordestino. No Piauí destacam-se as
cidades de Uruçuí, Bom Jesus e Ribeiro Gonçalves. No Maranhão, o
desenvolvimento é facilitado pelas excelentes condições de logística da
região para exportação

Acima Mata dos Cocais
- Sertão: Está localizado, em quase sua totalidade, no interior da Região Nordeste, sendo sua maior zona geográfica. Possui clima semi-árido. Em estados como Ceará e Rio Grande do Norte chega a alcançar o litoral, e descendo mais ao sul alcança a divisa entre Bahia e Minas Gerais. As chuvas nesta sub-região são irregulares e escassas, ocorrendo constantes períodos de estiagem. A vegetação típica é a caatinga.O seu maior polo geopolítico e civilizacional fica na sua parte mais setentrional e costeira, ou seja, Fortaleza, que também é uma das nove capitais da região.
O sertão também conta com importantes cidades polos e centros urbanos que exercem significativa influência na região.Petrolina, no Sertão de Pernambuco, é a maior cidade da Região Administrativa Integrada de Desenvolvimento do Polo Petrolina e Juazeiro,
que se consolidou como maior exportador de frutas e segundo maior pólo
vitivinicultor do Brasil graças ao uso de modernas técnicas de cultivo e
irrigação
Acima Caatinga - Sertão nordestino
- Agreste Nordestino: É uma faixa de transição entre o Sertão e a Zona da Mata. É a menor zona geográfica da Região Nordeste. Está localizada no alto do Planalto da Borborema, um obstáculo natural para a chegada das chuvas ao sertão. Se estende do Rio Grande do Norte até o sul da Bahia. Do lado leste do planalto estão as terras mais úmidas (Zona da Mata); do outro lado, para o interior, o clima vai ficando cada vez mais seco (Sertão).A estrutura fundiária do Agreste é basicamente formada por pequenas e médias propriedades onde se pratica a policultura, frequentemente associada à pecuária
extensiva e bacia leiteira. Por estar fora da região de influência
litorânea, predominando no interior nordestino, está sujeita às
estiagens cíclicas, de forma que boa parte da população aí existente
depende essencialmente do regime de chuvas, que são irregulares e rios
temporários.
Acima Paisagem típica do agreste da Bahia, próximo ao município de Jequié.
- Zona da Mata: Localizada no leste, entre o planalto da Borborema e a costa, se estende do Rio Grande do Norte ao sul da Bahia. As chuvas são abundantes nesta região. Recebeu este nome por ter sido coberta pela Mata Atlântica. Os cultivos de cana-de-açúcar e cacau substituíram as áreas de florestas. É a zona mais urbanizada, industrializada e economicamente desenvolvida da Região Nordeste. O povoamento desta região é muito antigo. Mas a cana-de-açúcar não é a única cultura da Zona da Mata. No litoral da Bahia, principalmente na área do Recôncavo Baiano, nas proximidades de Salvador, apareceram importantes culturas de tabaco. No sul da Bahia, na área das cidades de Ilhéus e Itabuna, concentraram-se as fazendas de cacau. Além disso, a produção de frutas vem adquirindo importância na Zona da Mata. Há várias frutas nativas do Nordeste - como o caju, o cajá, a mangaba e a pitanga - que servem para fazer deliciosos sucos e doces. Outras frutas, provenientes das áreas tropicais do Oriente - como a graviola, a jaca e a manga - adaptaram-se muito bem aos solos e climas nordestinos, destacando-se que a estabilidade da temperatura (que em geral varia entre 25°C e 30°C) na região é um aspecto positivo importante. Destaca-se a produção de aços especiais, produtos eletrônicos, equipamentos para irrigação, barcos, navios, cascos para plataformas de petróleo, chips, softwares, automóveis, baterias e produtos petroquímicos, além de produtos de marca com valor agregado. O Polo Petroquímico de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador, é o maior complexo industrial integrado do Hemisfério Sul.O Complexo Industrial Portuário de Suape, na Região Metropolitana do Recife, abriga empresas como o Estaleiro Atlântico Sul (maior estaleiro do Hemisfério Sul) e central de logística da General Motors.
Acima a Usina Serra Grande, em Alagoas, exibe a paisagem típica da Zona da Mata nordestina, na qual as áreas remanescentes de floresta atlântica apresentam-se como fragmentos (ou ‘ilhas’ de floresta) imersos em uma matriz de cana-de-açúcar, formando os ‘arquipélagos florestais’ (foto: Adriano Gambarini).
quarta-feira, 9 de maio de 2012
Texto sobre ideia do nordeste
Com esse belo show de imagens e relatos nao tenho muito o que falar sobre o nordeste, o nordeste não se resume só a seca, a pobreza, a sertao não, o nordeste e cheia de riquezas culturais que vem desde a literatura aos nossos sotaques diversos que vem a diferenciar o nosso pais de outros, com praias belissimas aproveitamos o verão o ano inteiro não precisamos esperar a estação do verão para pegar uma boa praia, somos cheios de tradições que até hoje são cultivadas como o são joão, maracatu, frevo e outras mais, temos o maior carnaval que e o de salvador adimirado por milhões de pessoas cheias de energias para pular em blocos de rua subindo e descendo as ladeiras da Bahia de todos os santos, tambem temos o maior sao joao do Brasil posso dizer por que nao do mundo e o maior canaval fora de época que e o canatal, o maior cajueiro do mundo, e por ai vai né? entao, o nordeste nao e so miseria como certas pessoas com a imaginaçao fertel pensam daqui, somos cultura, tradição, evoluçao e POTENCIA.
Imagens sobre o Nordeste Brasileiro
Folha de São Paulo, “Crise freia ‘crescimento chinês’ do Nordeste”, São Paulo, 22 de fevereiro de 2012.

O Nordeste vem se confirmando como o “grande diamante” do Brasil. Os últimos números divulgados pelo Banco Central e pelo Datafolha confirmaram este fato. Enquanto no segundo trimestre de 2011 o país cresceu de 0,7%, a região registrou a marca de 1,6%.
Os números foram divulgados recentemente pelos principais jornais do país e no dia 28/08/2011.


O Nordeste vem se confirmando como o “grande diamante” do Brasil. Os últimos números divulgados pelo Banco Central e pelo Datafolha confirmaram este fato. Enquanto no segundo trimestre de 2011 o país cresceu de 0,7%, a região registrou a marca de 1,6%.
Os números foram divulgados recentemente pelos principais jornais do país e no dia 28/08/2011.




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